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Chegada de novas redes sociais agita o mercado digital

Muito além dos áudios de Whatsapp: O que o Clubhouse e o Twitter podem nos ensinar através das recentes criações.

O ano de 2021 tem tudo para ser um marco na indústria da tecnologia para as redes sociais. O Instagram continua em alta e deve chegar a 99 milhões de usuários brasileiros e tende a ganhar a liderança no máximo em um ano e meio. O boom do TikTok, onde o Brasil é o 3º maior em audiência, que inicialmente colocou todo mundo para criar coreografias e fazer dublagens, torna-se cada vez mais um veículo de ações estratégicas de empresas e profissionais liberais. O Spotify, teve um crescimento alavancado pelo protagonismo do mercado de Podcast.

A novidade do mercado digital é uma rede social com salas de bate-papo mais profissional e sobre vários assuntos e que encanta empresários e celebridades dos mais diversos ramos. Estamos falando do Clubhouse, que teve sua explosão em fevereiro de 2021, após uma entrevista do fundador da Tesla, Elon Musk ao se referir ao aplicativo. Atualmente disponível apenas para usuários do sistema IOS, o aplicativo tem gerado curiosidade.

No mesmo esquema do extinto Orkut, onde em seu início era necessário ter convite para entrar, o Clubhouse passa a sensação de exclusividade aos seus usuários. Contando com mais de 2,5 milhões de membros registrados, a plataforma finalmente está prestes a ganhar seu primeiro app para Android.

Além disso, serão feitos investimentos em infraestrutura e tecnologia, para oferecer suporte mais rápido aos usuários, melhorar a classificação e descoberta e apresentar um novo programa de subsídio para criadores, algo que deverá trazer ainda mais influenciadores e criadores de conteúdo. Diferentemente dos demais aplicativos, o Clubhouse permanece gratuito para todos até o presente momento, e não conta com anúncios.

O Whatsapp, que começou apenas como um aplicativo de mensagens de texto, hoje está instalado em 99% de todos os smartphones brasileiros e é utilizado até para fazer negócios, principalmente entre pequenas empresas. O Telegram, também é uma ferramenta de mensagem, porém mais profissional e comporta grupos maiores, suportando até 200 mil membros, possibilita conversas secretas, mais rápido, suporta arquivos maiores, tem armazenamento na nuvem e está disponível em várias plataformas. Estamos em uma nova era, onde o textão está cada vez mais desvalorizado e a ascensão de conversas por voz se torna a ideia do momento.

O Twitter não ficou para trás e oficializou um novo recurso chamado Spaces, que basicamente trata-se de uma sala de bate-papo. Desde o final do ano passado, o mecanismo já estava em teste. Os amantes da rede do passarinho sabem que não é difícil esbarrar em uma thread com inúmeras interações e respostas, e esta foi a justificativa da criação da ferramenta.

O Spaces visa reunir pessoas em um espaço, onde um usuário será o host, ou seja, vai criar a sala para que seus amigos e seguidores ingressem e participem das discussões. O dono da sala poderá controlar o acesso, escolhendo quem pode entrar ou não e aqueles que podem ou não falar. Esse controle extra nas mãos do administrador é até uma forma de gerenciar comentários abusivos.

A competição pela adesão dos usuários às novas redes faz com que o cenário fique muito mais interessante. A expansão dos serviços do Clubhouse para o Android fomenta esta briga. Para especialistas, o Twitter Spaces é tão bom como o Clubhouse, mas como o Twitter já está no mercado há mais tempo, é provável que conquiste um público maior.

A verdade é que ninguém quer ficar fora da moda. Afinal, estas plataformas possibilitam que o público interaja com todo tipo de pessoas, inclusive com líderes, artistas e personalidades, baseado na sua preferência do momento.

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